02/04/2025
Apenas 2 dos top 10 bilionários da tecnologia viram suas fortunas encolherem em um ano; veja quem
A maioria ficou mais rica de um ano para o outro, mas Bill Gates e Steve Ballmer, ambos da Microsoft, viram suas fortunas encolherem, segundo a lista da Forbes. Musk, Zuckerberg e Bill Gates: por que os bilionários da tecnologia estão 'mais pobres' em 2023
Reprodução
A revista Forbes divulgou a lista das pessoas mais ricas do mundo em 2025. Como acontece todos os anos, o ranking é dominado por bilionários do setor de tecnologia, incluindo Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos.
Comparado ao ano passado, a maioria deles aumentou sua fortuna em 2025. No entanto, a lista revela que dois nomes perderam dinheiro: Bill Gates e Steve Ballmer, ambos bilionários que fizeram fortuna na Microsoft.
No ranking de 2024, no setor de tecnologia, Gates era o 5º mais rico, enquanto Ballmer ocupava a 6ª posição. Em 2025, Ballmer aparece em 7º lugar, e Gates caiu para 8º.
Entre os demais bilionários da tecnologia, o destaque é Elon Musk - sua fortuna saltou de US$ 195 bilhões em 2024 para US$ 342 bilhões neste ano, um crescimento expressivo em relação aos seus colegas.
Veja, a seguir, as pessoas mais ricas da tecnologia em 2025, segundo a Forbes:
1º Elon Musk
Elon Musk, dono do X, da SpaceX e da Tesla, em reunião na Casa Branca, em 26 de fevereiro de 2025
Reuters/Bryan Snyder
Fortuna em 2025: US$ 342 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 195 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 180 bilhões
Dono do X, da Tesla e da SpaceX, Elon Musk é hoje a pessoa mais rica do mundo, atrás apenas de Mark Zuckerberg, da Meta.
Filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta, o empresário nasceu em Pretória, na África do Sul, em 1971. Ele já foi casado duas vezes e teve 12 filhos.
Atualmente, o bilionário também faz parte da equipe de governo dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump, de quem é um dos principais aliados e ajudou a eleger. Musk comanda o Departamento de Eficiência (DOGE), uma espécie de conselho voltado para cortes de gastos públicos.
2º Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg, CEO da Meta
AP Photo/David Zalubowski
Fortuna em 2025: US$ 216 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 177 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 64 bilhões
Mark Zuckerberg é o atual CEO da Meta, grupo responsável pelas maiores redes sociais do planeta, como Facebook, Instagram, WhatsApp, além do Threads ? sua plataforma mais recente.
Zuckerberg criou o Facebook em 2004, quando tinha apenas 19 anos. Ele abriu o capital da empresa em 2012 e, hoje, detém cerca de 13% das ações do grupo.
Em 2021, ele mudou o nome da empresa para Meta, a fim de direcionar o foco dela para o metaverso ? uma estratégia que até o momento não mostrou resultados.
3º Jeff Bezos
Lauren Sanchez e Jeff Bezos chegam à festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025
REUTERS/Danny Moloshok
Fortuna em 2025: US$ 215 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 194 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 114 bilhões
Jeff Bezos é o terceiro homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 215 bilhões, segundo a Forbes. Ele é o fundador da gigante varejista Amazon, dono do jornal Washington Post e da Blue Origin, empresa aeroespacial.
Bezos é de Albuquerque, no Novo México (EUA). É formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton. Ele começou a carreira em Wall Street, que deixou para fundar a Amazon em 1994, ainda como uma loja on-line de livros chamada de "Cadabra".
Ele deixou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para ter mais tempo e energia para focar no Washington Post, do qual é dono desde 2013, e na Blue Origin. Bezos já foi o homem mais rico do mundo em julho de 2017 e entre 2018 e 2021.
4º Larry Ellison
Larry Ellison, fundador da Oracle.
Oracle PR via Hartmann Studios
Fortuna em 2025: US$ 192 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 141 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 107 bilhões
Larry Ellison é presidente, diretor de tecnologia e cofundador da gigante de software Oracle, da qual possui cerca de 40%, de acordo com a Forbes. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos no comando.
Assim como Musk, ele investiu na montadora Tesla e atuou no conselho da empresa de 2018 até 2022.
No ano passado, Ellison ganhou posições no ranking com a valorização da Oracle em meio ao esforço para incorporar inteligência artificial aos seus serviços em nuvem, o que impulsionou os resultados do primeiro trimestre e ajudou a diminuir a diferença em relação aos líderes de mercado.
Além disso, a Oracle está fazendo parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais, para tornar mais simples para os clientes conectarem seus dados entre fornecedores.
5º Larry Page
Larry Page, em foto de 19 de agosto de 2004
Kathy Willens/AP PHOTO
Fortuna em 2025: US$ 144 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 114 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 79 bilhões
Larry Page é cofundador do Google e tem hoje uma fortuna de US$ 144 bilhões. Em 2015, ele e Sergey Brin criaram a Alphabet, o "guarda-chuva" debaixo do qual estão as várias empresas do grupo, incluindo o Google, responsável pelo buscador, o YouTube, o Chrome, o Android e o Gmail.
Page deixou de ser CEO a Alphabet em 2019, mas permaneceu como membro do conselho e acionista controlador.
6º Sergey Brin
Sergey Brin na festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025
REUTERS/Danny Moloshok
Fortuna em 2025: US$ 138 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 110 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 76 bilhões
Cofundador do Google, Sergey Brin foi colega de doutorado de Larry Page. Ele se mudou da Rússia para os EUA quando tinha 6 anos de idade, após o antissemitismo contra sua família, segundo a Forbes.
Brin deixou o cargo de presidente da Alphabet em dezembro de 2019, mas também continuou como acionista controlador e membro do conselho.
7º Steve Ballmer
Steve Ballmer
Arquivo pessoal
Fortuna em 2025: US$ 118 bilhões ??
Fortuna em 2024: US$ 121 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 80 bilhões
Steve Ballmer entrou na Microsoft em 1980 como funcionário número 30 e liderou a empresa entre 2000 e 2014. No mesmo ano em que se aposentou, ele comprou o time de basquete Los Angeles Clippers, da NBA.
Ballmer também passou a focar na filantropia, doando mais de US$ 2 bilhões em um fundo recomendado por doadores, segundo a Forbes.
8º Bill Gates
Bill Gates durante Fórum Econômico Mundial de 2018 em Davos.
Denis Balibouse/Reuters
Fortuna em 2025: US$ 108 bilhões ??
Fortuna em 2024: US$ 128 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 104 bilhões
Bill Gates é o fundador da Microsoft e, hoje, tem uma fortuna de US$ 108 bilhões. Ele foi presidente-executivo da dona do Windows por 25 anos, permaneceu como presidente até 2014 e deixou o conselho em 2020.
Atualmente, ele tem investimentos em dezenas de empresas e é um dos maiores proprietários de terras agrícolas nos EUA.
Gates já foi a pessoa mais rica do mundo entre 1995 e 2017, com intervalos em 2008, 2010 e 2013. Perdeu o posto definitivamente quando foi ultrapassado por Jeff Bezos.
9º Jensen Huang
Jensen Huang, fundador da empresa de tecnologia NVIDIA.
Reprodução/Instagram/NVIDIA
Fortuna em 2025: US$ 98 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 77 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 21 bilhões
Nascido em Taiwan, Jensen Huang é cofundador da Nvidia, fabricante de chips e semicondutores que tem se tornado a queridinha na bolsa de valores norte-americana graças aos investimentos que tem feito em inteligência artificial (IA).
Huang preside a companhia desde a sua fundação, em 1993. E o império fez com que ele se tornasse agora a 16ª pessoa mais rica do mundo no ranking geral da Forbes.
10º Michael Dell
Michael Dell
Reprodução/X
Fortuna em 2025: US$ 97 bilhões
Fortuna em 2024: US$ 91 bilhões
Fortuna em 2023: US$ 50 bilhões
Michael Dell é fundador da companhia com seu nome, a Dell Technologies. A empresa foi fundada em 1984 em um dormitório universitário e, hoje, é um dos destaques no ramo da computação.
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OpenAI levanta mais US$ 40 bilhões e fica no patamar de SpaceX e ByteDance
Com novos investimentos, valor de mercado da dona do ChatGPT chegará a US$ 300 bilhões, quase o dobro do estimado em outubro passado. Principal financiador é o grupo japonês SoftBank. Empresa OpenAI lançou novo modelo de IA capaz de raciocinar e resolver questões complexas
Dado Ruvic/Reuters
A OpenAI anunciou na última segunda-feira (31) que levantará até US$ 40 bilhões em uma nova rodada de financiamento liderada pelo SoftBank Group.
Com isso, a dona do ChatGPT passa a ser avaliada em US$ 300 bilhões, quase o dobro do que foi estimado em uma rodada anterior, em outubro.
E fica no patamar de empresas como SpaceX e ByteDance, dona do TikTok, que são de capital fechado (não estão na bolsa de valores).
Investimento depende de mudanças
O SoftBank, grupo japonês de investimentos em tecnologia, disse que vai financiar a startup de inteligência artificial com US$ 10 bilhões em meados de abril e mais US$ 30 bilhões em dezembro.
Os recursos dessa nova rodada serão usados em pesquisa de inteligência artificial, expansão de infraestrutura computacional e aprimoramento de ferramentas, segundo a OpenAI.
Mas esses investimentos dependem de a OpenAI se tornar uma companhia com fins lucrativos até o final do ano. Se essa reestruturação fracassar, o SoftBank disse que o valor total de investimento na rodada cairá para US$ 20 bilhões.
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"A IA é uma força definidora que está moldando o futuro da humanidade. Nossa parceria ampliada com a OpenAI acelera nossa visão compartilhada para desbloquear todo o seu potencial", disse Masayoshi Son, presidente-executivo do SoftBank Group.
A OpenAI está fazendo uma parceria com a SoftBank e a Oracle para estabelecer uma rede de data centers no âmbito do projeto norte-americano de IA Stargate, orçado em US$ 500 bilhões.
O SoftBank planeja distribuir US$ 10 bilhões de seu investimento total na OpenAI para outros coinvestidores que não foram citados.
Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Reuters que o restante do financiamento virá de Microsoft, Coatue Management, Altimeter Capital e Thrive Capital.
"A OpenAI tem planos muito ambiciosos em muitas frentes e precisa de muito capital para atingir esses objetivos", disse Gil Luria, analista da D.A. Davidson & Co.
"A lista de investidores que desejam apoiar esse escopo diminuiu e pode estar amplamente limitada à SoftBank, que pode não ter o capital necessário."
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