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25/04/2025

É #FAKE que tela quebrada de celular pode ser consertada com fogo de isqueiro

Vídeo foi editado com aplicativo cria aspecto de falha por meio de animação gráfica. O Fato ou Fake consultou professor de engenharia eletrônica, que disse ser impossível fazer esse tipo de reparo por meio de isqueiro; ele também alertou para risco de explosão da bateria do aparelho. Vídeo que mostra recuperação de tela enquanto mulher move isqueiro dá a ilusão de que o objeto foi o responsável pelo conserto g1 Circula nas redes sociais o vídeo de uma mulher consertando a tela quebrada de um celular através da chama do isqueiro. É #FAKE. selo fake g1 ? O que mostra o vídeo viral? Publicado em 21 de abril de 2025 no Instagram e com mais de 1,3 milhão de curtidas, o vídeo "ensina" como usar um isqueiro aceso para fazer o conserto da tela quebrada de um celular. Na demonstração, uma mulher passa a chama na base do telefone. Conforme o fogo se desloca, o visor, que antes disso exibia trincos, restabelece o aspecto intacto. Com 2,3 milhões de seguidores, a conta que postou o material costuma publicar dicas compartilhadas em vídeos virais. ?? Por que a publicação é falsa? A ilusão de que a chama "conserta" a tela é criada com um truque: o movimento coordenado entre o isqueiro e uma animação gráfica, que pode ser produzida em aplicativos de edição de vídeo. É possível usar ferramentas como o CapCut e o Adobe After Effects para produzir uma animação que mostre uma tela danificada de celular sendo recuperada. Para isso, basta que a pessoa grave a tela intacta do celular, insira essa captura no programa de edição e adicione, sobre o vídeo, uma "máscara" que replique o efeito de uma tela trincada. Posteriormente, na etapa de animação, é possível remover gradativamente esses efeitos ? permitindo, assim, o ressurgimento da camada debaixo. Um forte indício de que essa técnica foi aplicada no vídeo viral é o "desaparecimento", sem qualquer vestígio, do "rachado" na tela. A chama de um isqueiro não teria a capacidade de alterar esse aspecto, caso o dano tivesse sido criado por um impacto físico, por exemplo. O Fato ou Fake consultou o pesquisador Rodrigo de Marca França, professor de engenharia eletrônica do Instituto Mauá de Tecnologia. Ele disse ser impossível que o calor proveniente do fogo possa recuperar a visibilidade de um visor quebrado. Pelo contrário: o contato com a chama pode danificar ainda mais os componentes eletrônicos e o revestimento do celular. "A chama do isqueiro não só não vai consertar, como pode derreter a cola dos painéis de LED ou LCD dos aparelhos, danificando de vez o aparelho. Mas não só isso, [o aquecimento] pode causar amarelamento do vidro e também à carcaça plástica do celular", diz o especialista. França destaca ainda um risco ainda mais grave não apenas para o aparelho, como para a própria segurança das pessoas: a explosão da bateria. "Essas baterias de lítio são muito sensíveis à temperatura. Tanto que, volta e meia, você tem caso de celular com bateria explodindo, por conta de problema no carregamento, né? Na hora em que você coloca a chama em cima do celular, pode superaquecer essa bateria, propiciando um processo de falha que, por sua vez, pode gerar vazamento de compostos químicos. Sob calor, esses compostos podem expandir, fazendo com que a bateria exploda." Diante de danos na tela, a indicação do professor é que a pessoa procure uma assistência técnica. "O recomendado seria ir a uma assistência técnica e trocar o componente. Ver o que tem que fazer, mas esse truque não sozinho não vai consertar [a tela]. Como vimos, ele pode ser bem perigoso", arremata. Celular Reprodução/ RBS TV Vídeo que mostra recuperação de tela enquanto mulher move isqueiro dá a ilusão de que o objeto foi o responsável pelo conserto g1 Veja também É #FAKE que papa Francisco tenha dito que está liberado comer carne vermelha na Sexta-feira Santa É #FAKE que papa tenha dito que está liberado comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa VÍDEOS: Fato ou Fake explica VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito

25/04/2025

Apple remove apps que 'tiram a roupa' de pessoas após investigação da BBC

BBC expôs grupo de aplicativos de 'nudificação' por IA sendo promovidos em anúncios no TikTok e oferecidos nas lojas da Apple e Google. Imagens feitas por IA mostram fotos de mulheres sendo "despidas" em anúncios de aplicativos Reprodução/ BBC A Apple removeu um grupo de aplicativos da App Store após uma investigação da BBC revelar que eles estavam sendo anunciados no TikTok como ferramentas para criar deepfakes de "remoção de roupas" sem consentimento. Esses aplicativos, conhecidos como "nudify" ou de "remoção de roupas", usam inteligência artificial para apagar digitalmente as roupas de pessoas em fotos, gerando imagens ou vídeos nus ou parcialmente nus. Nas páginas oficiais na App Store e nos sites dos desenvolvedores, os apps eram descritos como formas de "apimentar selfies". Mas, nos anúncios pagos veiculados no TikTok, as empresas promoviam os aplicativos como meios de criar imagens sexualizadas de mulheres sem a permissão delas. Alguns anúncios convidavam os usuários a baixar os apps para "ver as fotos mais quentes da sua paixão". Outros diziam que os aplicativos "permitem tirar a roupa de qualquer pessoa". Também havia propagandas que prometiam a capacidade de "colocar qualquer um de biquíni". Não estamos revelando os nomes dos aplicativos para evitar dar visibilidade a eles ? criar imagens sexualmente explícitas de alguém sem consentimento pode ser ilegal em diversos países, incluindo o Reino Unido. Leia também: 'Minha filha não queria mais voltar para a escola': o sofrimento de vítimas de nudes feitos com IA Os chamados apps de "nudificação" têm se tornado um problema crescente no mundo, com escândalos de grande repercussão surgindo na Espanha, Coreia do Sul e Estados Unidos, especialmente envolvendo meninas em idade escolar. Em alguns casos, sabe-se que vítimas foram chantageadas com imagens manipuladas por IA. Empresas de tecnologia têm um dever moral de restringir a proliferação de aplicativos de "nudificação" por deepfake, segundo o professor Arvind Narayanan, do Centro de Política de Tecnologia da Informação de Princeton. "Deveria haver muito mais barreiras para impedir o acesso a essa tecnologia", afirma ele, acrescentando que autoridades ao redor do mundo deveriam banir esses aplicativos das lojas virtuais e garantir que as redes sociais não possam "lucrar com anúncios que os promovem". Alguns dos anúncios no TikTok usavam fotos das atrizes de Game of Thrones Lena Headey e Maisie Williams para demonstrar como mulheres podem ser falsamente retratadas como se estivessem tirando a roupa até ficarem de roupa íntima. Uma das empresas está usando atrizes de Game of Thrones para demonstrar seu recurso de "nudificação" por inteligência artificial. Reprodução/ BBC A BBC identificou quatro desses aplicativos que pagam por anúncios no TikTok ? que agora removeu as publicidades. No entanto, vídeos semelhantes ? aparentemente publicados por contas ligadas aos desenvolvedores dos apps ? continuam na plataforma. Um porta-voz do TikTok afirmou que os anúncios violam as políticas da rede, que proíbem conteúdos sexualmente sugestivos promovidos por meio de publicidade paga. A empresa, no entanto, não explicou como os anúncios passaram pela moderação. A Apple também respondeu à reportagem da BBC removendo os aplicativos da App Store. Segundo a empresa, três deles foram retirados "até que os desenvolvedores corrijam os problemas nos aplicativos". Um quarto app ? especializado em criar vídeos de mulheres dançando seminuas a partir de fotos ? "foi removido e teve sua conta de desenvolvedor encerrada". A Play Store do Google informou que está investigando os aplicativos. O mais popular entre os apps investigados pela BBC já foi baixado mais de um milhão de vezes, segundo dados da própria Play Store. A Apple não divulga números de download. O aplicativo não parece permitir a criação de imagens totalmente nuas, mas torna muito fácil gerar imagens sexualmente sugestivas de qualquer pessoa. O desenvolvedor oferece "pacotes" prontos, com diferentes tipos de poses ? incluindo cenas que retratam mulheres no chão com a boca aberta ou tomando banho. No TikTok, o app é promovido como uma forma de "conseguir as fotos mais quentes da sua paixão". Em resposta por e-mail, o criador do aplicativo afirmou que não teve a intenção de anunciá-lo como uma ferramenta de deepfake sem consentimento e disse que irá revisar suas práticas. Saiba também: Instagram e Facebook mostram anúncios pagos de apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos 'Casacão branco': papa Francisco foi vítima de imagens falsas com IA e aprovou documento pedindo regulamentação cuidadosa da tecnologia Veja também: 'IA do job': brasileiros ganham dinheiro criando mulheres virtuais para conteúdo adulto 'Biscoiteiros': Chefs conquistam a internet com sensualidade na cozinha
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